Por Pádua Fernandes
Antologias de poesia que se desejam representativas de uma “geração” podem tomar pelo menos dois caminhos: o cronológico-biográfico ou o de uma identidade poética de grupo. No primeiro caso, o livro pode tornar-se um simples panorama de poéticas. No segundo, há um risco de excluir bons autores que não fazem parte do grupo eleito.
O mais corrente, principalmente no campo da poesia contemporânea, é que se combinem esses dois critérios. Os antologistas, mais particularmente no caso dos autores contemporâneos, não terão como escapar a suas escolhas estéticas pessoais. Ao contrário, elas serão desnudadas mesmo a contragosto, já que os processos de formação do cânone (que sempre podem ser revistos) simplesmente ainda não tiveram tempo de consagrar este ou aquele autor.
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